En los medios
Colômbia e Farc anunciam consenso sobre cessar-fogo e entrega de armas
Isso inclui o cessarfogo bilateral, a entrega de armas pela guerrilha e a definição das zonas de segurança onde transitarão os exguerrilheiros antes de serem julgados e de voltarem à vida civil.
O anúncio é um passo importante na direção da assinatura do acordo, que deve ocorrer no fim de julho ou início de agosto, na Colômbia.
O conflito já dura mais de 50 anos e deixou cerca de 250 mil mortos, além de 8 milhões de deslocados internos, forçados a deixar suas casas.
"Em um mundo assolado pela guerra, essa negociação valida o esforço de todos os que lutam para encerrar conflitos violentos por meio de soluções conciliatórias", disse o secretáriogeral da ONU, Ban Kimoon.
Ambas as partes anunciaram concordar que a aprovação popular seja por meio de plebiscito –o que deve ocorrer dois ou três meses após a assinatura do acordo. Só após este passo o tratado poderá começar a ser implementado.
Estavam presentes à cerimônia o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, o ditador cubano, Raúl Castro, e o líder das Farc, Rodrigo Londoño (o "Timochenko").
Os mandatários de México (Enrique Peña Nieto), Chile (Michele Bachelet), El Salvador (Sánchez Cerén) e Venezuela (Nicolás Maduro), além de representantes de EUA e União Europeia, participaram como observadores.
ENTREGA DAS ARMAS
O cessarfogo ocorrerá no prazo de 180 dias após a assinatura do acordo. Já a entrega das armas se dará em três fases, no mesmo prazo, sob monitoria da ONU.
Em contrapartida, o governo se comprometeu a garantir a segurança dos exguerrilheiros contra rivais.
"Este é um dos pontos cruciais, a garantia da segurança, que o governo não explicou direito ainda como fará", disse à Folha o analista político Juan Gabriel Tokatlian.
"Sabemos que o Exército, os latifundiários e os exparamilitares, tradicionais inimigos das Farc, estão, de certo modo, engolindo a ideia da paz. Mas não se pode garantir que não ocorram ações de vingança isoladas ou acertos contas com a guerrilha."
Para tentar garantir a segurança dos exguerrilheiros, foram definidas 23 zonas de transição, onde estes aguardarão julgamento antes de voltarem à vida civil.
Em discurso, Timochenko insistiu que o acordo "não é uma capitulação da insurgência", e que "as Farc farão política". "É nossa razão de ser. Apenas usaremos os mesmos mecanismos que o resto."
O compromisso de que as Farc poderão entrar na política foi confirmado por Santos. "Não concordamos com suas ideias, mas defenderei seu direito de se expressarem e seguirem sua luta política pelas vias legais", discursou.
O QUE FALTA
Nas rodadas de negociação nas próximas semanas, serão definidos detalhes como localização e dimensão das zonas de segurança, funcionamento dos tribunais especiais e implementação da reforma agrária que pede a guerrilha.
Após a assinatura do acordo, começará oficialmente a campanha do plebiscito, na qual irão se digladiar o presidente, Juan Manuel Santos, e seu antecessor, Álvaro Uribe.
A lei proíbe Santos de fazer campanha para o referendo, e ele já convocou um grupo de políticos, empresários e publicitários para tanto.
Já Uribe tem convocado manifestações de rua, feito comícios e usado redes sociais para atacar o acordo e dizer que, se os colombianos votarem "sim", entregarão o país "à guerrilha e ao castrochavismo" –alusão aos regimes de Cuba e Venezuela.
"Santos terá pressa em que o plebiscito ocorra logo e Uribe não tenha tempo de capitalizar sua popularidade", diz Tokatlian. Segundo as mais recentes pesquisas, o expresidente tem mais de 50% de aprovação, e Santos, 20%.
Mas os números também mostram amplo apoio à paz: se o plebiscito fosse hoje, indica o instituto Gallup, o "sim" venceria de 66% a 24%.
Alguns pontos ainda são indigestos para os colombianos, como os tribunais especiais para exguerrilheiros e sua integração à política.
"Uribe tentará montar sua campanha em cima desses itens", diz Tokatlian. Mas, para o analista, a cerimônia desta quinta deixou claro que "a conclusão do tratado de paz é algo inexorável."
(*) SYLVIA COLOMBO
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