Departamento de Ciencia Política y Estudios Internacionales

Ciencia Política y
Estudios Internacionales

Una sólida formación multidisciplinaria para
analizar problemáticas complejas en un contexto cambiante.

En los medios

Folha de São Paulo
23/06/16

Colômbia e Farc anunciam consenso sobre cessar-fogo e entrega de armas

Em um marco histórico, o governo colombiano e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) anunciaram nesta quinta (23), em Havana, o consenso sobre um dos pontos mais importantes do acordo de paz que negociam há três anos: a logística para o fim do conflito.

Isso inclui o cessar­fogo bilateral, a entrega de armas pela guerrilha e a definição das zonas de segurança onde transitarão os ex­guerrilheiros antes de serem julgados e de voltarem à vida civil.

O anúncio é um passo importante na direção da assinatura do acordo, que deve ocorrer no fim de julho ou início de agosto, na Colômbia.

O conflito já dura mais de 50 anos e deixou cerca de 250 mil mortos, além de 8 milhões de deslocados internos, forçados a deixar suas casas.

"Em um mundo assolado pela guerra, essa negociação valida o esforço de todos os que lutam para encerrar conflitos violentos por meio de soluções conciliatórias", disse o secretário­geral da ONU, Ban Ki­moon.

Ambas as partes anunciaram concordar que a aprovação popular seja por meio de plebiscito –o que deve ocorrer dois ou três meses após a assinatura do acordo. Só após este passo o tratado poderá começar a ser implementado.

Estavam presentes à cerimônia o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, o ditador cubano, Raúl Castro, e o líder das Farc, Rodrigo Londoño (o "Timochenko").

Os mandatários de México (Enrique Peña Nieto), Chile (Michele Bachelet), El Salvador (Sánchez Cerén) e Venezuela (Nicolás Maduro), além de representantes de EUA e União Europeia, participaram como observadores.

ENTREGA DAS ARMAS

O cessar­fogo ocorrerá no prazo de 180 dias após a assinatura do acordo. Já a entrega das armas se dará em três fases, no mesmo prazo, sob monitoria da ONU.

Em contrapartida, o governo se comprometeu a garantir a segurança dos ex­guerrilheiros contra rivais.

"Este é um dos pontos cruciais, a garantia da segurança, que o governo não explicou direito ainda como fará", disse à Folha o analista político Juan Gabriel Tokatlian.

"Sabemos que o Exército, os latifundiários e os ex­paramilitares, tradicionais inimigos das Farc, estão, de certo modo, engolindo a ideia da paz. Mas não se pode garantir que não ocorram ações de vingança isoladas ou acertos contas com a guerrilha."

Para tentar garantir a segurança dos ex­guerrilheiros, foram definidas 23 zonas de transição, onde estes aguardarão julgamento antes de voltarem à vida civil.

Em discurso, Timochenko insistiu que o acordo "não é uma capitulação da insurgência", e que "as Farc farão política". "É nossa razão de ser. Apenas usaremos os mesmos mecanismos que o resto."

O compromisso de que as Farc poderão entrar na política foi confirmado por Santos. "Não concordamos com suas ideias, mas defenderei seu direito de se expressarem e seguirem sua luta política pelas vias legais", discursou.

O QUE FALTA

Nas rodadas de negociação nas próximas semanas, serão definidos detalhes como localização e dimensão das zonas de segurança, funcionamento dos tribunais especiais e implementação da reforma agrária que pede a guerrilha.

Após a assinatura do acordo, começará oficialmente a campanha do plebiscito, na qual irão se digladiar o presidente, Juan Manuel Santos, e seu antecessor, Álvaro Uribe.

A lei proíbe Santos de fazer campanha para o referendo, e ele já convocou um grupo de políticos, empresários e publicitários para tanto.

Já Uribe tem convocado manifestações de rua, feito comícios e usado redes sociais para atacar o acordo e dizer que, se os colombianos votarem "sim", entregarão o país "à guerrilha e ao castrochavismo" –alusão aos regimes de Cuba e Venezuela.

"Santos terá pressa em que o plebiscito ocorra logo e Uribe não tenha tempo de capitalizar sua popularidade", diz Tokatlian. Segundo as mais recentes pesquisas, o ex­presidente tem mais de 50% de aprovação, e Santos, 20%.

Mas os números também mostram amplo apoio à paz: se o plebiscito fosse hoje, indica o instituto Gallup, o "sim" venceria de 66% a 24%.

Alguns pontos ainda são indigestos para os colombianos, como os tribunais especiais para exguerrilheiros e sua integração à política.

"Uribe tentará montar sua campanha em cima desses itens", diz Tokatlian. Mas, para o analista, a cerimônia desta quinta deixou claro que "a conclusão do tratado de paz é algo inexorável."

(*) SYLVIA COLOMBO






Conocé nuestros programas

Nuestra oferta académica está diseñada para formar profesionales capaces de liderar en ámbitos académicos, políticos y sociales.

Aprendé con
los mejores

Nuestro cuerpo docente se distingue por su rigurosa formación doctoral en las universidades más prestigiosas del mundo. Su alta dedicación y su conocimiento y experiencia internacional los habilitan para desempeñarse exitosamente en distintos ámbitos y proveer a los/as estudiantes de una sólida formación multidisciplinaria.



#1
en Argentina para dictar
clases de grado y posgrado.
Fuente: Ranking Teaching, Research and International Policy (TRIP) International Relations Survey, 2014.
150
La Di Tella está entre las 150 mejores universidades del mundo en el área de Ciencia Política.
(Fuente: QS World University Rankings 2023)


Conocé a nuestro cuerpo docente

Jennifer Cyr
Ph.D. in Political Science, Northwestern University.

Sebastián Etchemendy
Ph.D. in Political Science, University of California at Berkeley.

Enrique Peruzzotti
Ph.D. in Sociology, New School for Social Research.

Catalina Smulovitz
Ph.D. in Political Science, The Pennsylvania State University.

Hayley Stevenson
Ph.D. in International Relations, University of Adelaide.

Juan Carlos Torre
Docteur en Sociologie, École des Hautes Études en Sciences Sociales.

Jennifer Cyr
Ph.D. in Political Science, Northwestern University.

Sebastián Etchemendy
Ph.D. in Political Science, University of California at Berkeley.

Enrique Peruzzotti
Ph.D. in Sociology, New School for Social Research.

Hayley Stevenson
Ph.D. in International Relations, University of Adelaide.

Juan Carlos Torre
Docteur en Sociologie, École des Hautes Études en Sciences Sociales.


Intercambio Di Tella

La Di Tella te abre
las puertas al mundo

Creemos en que tener una formación multicultural es esencial para el desarrollo humano y el futuro profesional de nuestros estudiantes.

Te ofrecemos la posibilidad de realizar intercambios académicos y programas de doble titulación, para que puedas acceder a una experiencia universitaria internacional y transformarte en un profesional con visión global.


CONOCÉ MÁS


Cátedras y centros de investigación

Cátedra Colombia

Un espacio académico para el análisis, conocimiento y difusión del país de manera integral. Tiene el propósito de establecer un ámbito plural desde el cual enriquecer el diálogo entre Argentina y Colombia.

Ver más

Cátedra Francia

Una iniciativa conjunta de la Universidad Torcuato Di Tella, la Embajada de Francia en Argentina y el Instituto Franco Argentino que tiene por objetivo promover el intercambio académico y el diálogo.

Ver más

Proyecto Tiempo
de cambios en Cuba

El proyecto "Tiempo de cambios y el nuevo rol de las fuerzas armadas en Cuba" busca informar a actores que sean disidentes y críticos de las fuerzas armadas revolucionarias de Cuba (FAR) de dos maneras diferentes.

Ver más

Departamento de Admisiones


Contacto